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SOBRE

Gabriel Brasileiro – Artista Plástico Nipo-Brasileiro

Nascido em São Paulo em 1976, é um artista plástico nipo-brasileiro cuja obra reflete a combinação única de tradição e vanguarda. Sua criatividade multifacetada e experimentalismo constante lhe permitem explorar diversas técnicas, enquanto mantém uma estética clássica e harmônica que permeia suas criações. Tendo morado em mais de quarenta casas e vivido em várias cidades, Gabriel traz em sua arte a experiência de uma vida em constante movimento, repleta de mudanças e novas perspectivas. Essas vivências se refletem na riqueza e diversidade de sua produção artística. Suas assinaturas evoluíram ao longo dos anos, de “Korg” – um apelido de infância – até o uso de seu sobrenome, Ishida. Atualmente, ele utiliza um símbolo marcante: um quadrado com um "G" central, inspirado no tradicional inkan japonês. Esse símbolo une a estabilidade e objetividade do quadrado com a fluidez criativa do "G", representando sua capacidade de inovar dentro de limitações. Além das artes visuais, Gabriel também encontra inspiração na música, especialmente no jazz. Assim como o jazz combina improviso com estrutura, suas obras navegam entre o espontâneo e o controlado, refletindo um profundo entendimento da interação entre caos e ordem. Cada peça de Gabriel Brasileiro é uma obra de arte cuidadosamente projetada para ser visualmente impactante, durável e carregada de significado. Ele cria não apenas com o intuito de encantar, mas também de oferecer uma experiência estética atemporal, em sintonia com o espírito de seu tempo. Sua principal característica é a multifuncionalidade e diversidade criativa, experimentalismo em diversas técnicas, mas com tendência estética clássica | harmônica. Tendo morado em mais de quarenta casas, e mais de uma dezena de cidades, também já utilizou muitas assinaturas. Entre elas, a mais antiga é um apelido de infância "Korg", depois seu próprio sobrenome Ishida, passando por simbolos geométricos, carimbos japoneses, kanjis de seu nome em japonês, os quais foram transformando-se gradualmente até tornar-se, atualmente, apenas um quadrado com o G no centro - uma desinência sintética do carimbo japonês, o inkan. O símbolo representa inicialmente, o carimbo japonês, de forma que o quadrado traz a estabilidade, ou as "diretrizes alter objetivas" e condições específicas. O círculo traz a fluidez infinita dentro das limitações que existem em toda demanda. Coincidentemente e felizmente, a síntese gerou um G com ultimo ponteiro apontando para o centro, o que indica não uma subjetividade, mas uma objetividade contida, não caótica, não aleatória. Assim como no jazz ou na música em geral (um dos temas de seu estudo), que desfruta, apenas aparentemente, de liberdade total, as artes visuais improvisam ao infinito mas sempre dentro de regras de escalas e transposições, contextos e ritmos.

Trajetória Artística e Profissional de Gabriel Brasileiro

Iniciou sua jornada no mundo das artes ainda criança, com apenas 5 anos, em 1981, quando começou a desenhar e pintar. Aos 11 anos, em 1986, já participava ativamente na marcenaria da família, desenvolvendo habilidades manuais e criativas ao lado do pai. Entre 1994 e 1996, trabalhou como designer gráfico profissional no Jornal Cidade de Rio Claro e em uma agência de publicidade local, a Ênfase Assessoria e Comunicação, onde refinou seu olhar para o design visual. De 1997 a 2003, Gabriel se formou em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), uma área na qual ainda atua de forma destacada, unindo funcionalidade e arte em cada projeto. Ao lado de sua esposa, também explorou a fotografia profissional por alguns anos, realizando ensaios de casais, recém-nascidos e modelos. Além disso, manteve um estúdio de tatuagem por 14 anos, onde transformou ideias em arte sob encomenda. Buscando sempre expandir seu conhecimento e técnicas, Gabriel recentemente concluiu cursos no prestigiado MoMA (Museum of Modern Art of New York), especializando-se em Arte e Design Moderno e Contemporâneo. Entre os temas abordados, destacam-se Modern Art and Ideas, Seen Through Photographs e Fashion as Design. Também completou com êxito o curso The Architectural Imagination pela HarvardX, reforçando sua expertise em arquitetura e design. Hoje, Gabriel atende empresas e clientes como arquiteto (www.arkdesign.com.br), mantém uma marcenaria de renome (www.marcenariaishida.com.br), e continua produzindo suas obras de arte plásticas com originalidade e versatilidade em estilos e técnicas diversas, mantendo o compromisso com a qualidade e a autenticidade em tudo o que faz.

O Improviso Estruturalista na Arte Plástica

Gabriel Brasileiro é um artista que transforma cada encomenda em uma verdadeira jornada criativa. Suas obras começam com estudos preliminares, mas nunca se limitam a uma única linha estética ou estilística. Embora tenha seus estilos predefinidos, Gabriel prefere se considerar um "estruturalista", uma abordagem que se assemelha ao improviso no jazz – uma liberdade criativa que se apoia em sólidas bases teóricas. Sua formação autodidata e relativamente conservadora é fortemente influenciada pela arquitetura, o que reflete na forma como aborda suas criações: sempre com diretrizes objetivas e rigorosos fundamentos. Mesmo quando trabalha com temas subjetivos, ele segue regras claras que garantem coesão e significado, adaptando suas obras às coleções específicas em que se inserem. O que diferencia Gabriel é a ausência de repetição estilística, um traço marcante de sua obra. Ele cria com uma diversidade cromática, gráfica e simbólica que oferece liberdade total, sem jamais recorrer a "virtuosismos pretensiosos". Para ele, essa abordagem excessiva muitas vezes se torna mais um defeito do que uma qualidade – uma opinião ética que guia sua estética. Gabriel faz uso de uma vasta gama de ferramentas teóricas em seu processo criativo, indo da cromática e das formas de Wassily Kandinsky até a semântica de Saussure e Lacan, passando pelas teorias de percepção de Arnheim e Gestalt. Ele combina essas influências com as bases de clássicos como dadaísmo, arte pop, renascimento e impressionismo, e ainda adiciona um toque sutil de orientalismo que dá às suas obras um charme especial. No entanto, apesar dessa riqueza de influências e teorias, Gabriel tem uma preferência pela simplicidade e leveza que remetem à arte autóctone e ao fovismo. Seus trabalhos frequentemente abraçam a pureza cromática e uma função decorativa, onde a emoção prevalece sobre a simbologia, mostrando que a beleza está, muitas vezes, na simplicidade do gesto e na função emocional da arte. Cada criação é uma peça única, que transcende o tempo e o espaço, capaz de emocionar e se conectar com o espectador em um nível profundo, sem perder a funcionalidade estética que a arte pode proporcionar.

Brasileiro?

Para muitos, o nome poderia sugerir "Gabriel Japonês", dado à sua ascendência nipo-brasileira. No entanto, depois de viver no Japão e pesquisar profundamente o que significa ser brasileiro, Gabriel concluiu, sem hesitação, que sua alma é, de fato, brasileiríssima. O Brasil, para Gabriel, vai muito além dos estereótipos habituais. Ele enxerga o país como uma terra de contrastes fascinantes, onde a sofisticação cultural se mistura com a criatividade espontânea. É o país de Villa-Lobos, da arquitetura ousada de Oscar Niemeyer e do paisagismo icônico de Burle Marx. A beleza exuberante da arte barroca brasileira e a riqueza do modernismo convivem em harmonia, criando uma atmosfera única para quem valoriza a arte em todas as suas formas. Seus trabalhos não refletem apenas as influências cotidianas, mas também buscam capturar a essência da alta cultura brasileira. Desde as pinturas neoconcretas de Hélio Oiticica até a potência visual de Tarsila do Amaral, Gabriel encontra inspiração em artistas que transformaram a percepção do que é ser brasileiro, tanto no cenário nacional quanto internacional. Mais do que samba e futebol, o que realmente molda o Brasil de Gabriel é a capacidade de reinventar o belo, de transcender limites. Como artista, ele não só absorve a energia vibrante da cultura brasileira, mas a traduz em algo atemporal, conectando-se diretamente ao legado artístico do país. Para aqueles que apreciam a arte como investimento e símbolo de refinamento, sua obra oferece uma combinação irresistível de originalidade e sofisticação. Acima de tudo, é essa profunda apreciação pelas raízes culturais, entrelaçada com sua paixão pela arte, que dá vida ao nome Gabriel Brasileiro – um reflexo de seu orgulho e de sua visão elevada da identidade nacional. Mas após ter vivido por tempos no Japão, e convivido com alguns estrangeiros, e após profunda pesquisa sobre o que é o Brasil, o que é o brasileiro, o que é considerado brasileiro no mundo, e após observar com muito mais cuidado o que é a cultura ocidental não brasileira, mesmo a latina ou norte americana, concluiu com certeza absoluta que sua alma é brasileira, brasileiríssima. Tão brasileira quanto uma pizza, dogão ou sushi hipotéticos, cobertos com muitas coisas: café, capoeira, samba, improviso, gambiarra, bom humor, três banhos por dia e fio dental nos dentes, pão de queijo, sorvete sabor Romeu e Julieta, futebol e todos outros hábitos que de tanto viverem, os brasileiros já não percebem... Se você tem ou já teve um meio limão, sachê de catchup, super bonder e meia cebola na porta da geladeira, e tem o rosto de qualquer nacionalidade do mundo, pode compreender isso! Mas sobretudo, a paixão por seu próprio país, talvez seja a maior razão para este nome.

Observações gerais

Alguns trabalhos de Gabriel Brasileiro só foram registrados por câmeras digitais de baixa resolução, típicas da época, ou em arquivos JPG preservados de antigos websites. Embora a qualidade das imagens seja limitada, o valor das obras transcende esses registros. Cada peça, mesmo capturada de forma simples, carrega a profundidade e originalidade de sua assinatura artística. Esses registros, ainda que rudimentares, mantêm viva a essência de suas criações e sua relevância ao longo do tempo

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